História
A constituição da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates ocorreu durante a 1ª Republica, no ano de 1914, surge a par de tantas outras Misericórdia, com o objetivo de praticar as catorze obras de misericórdia do catecismo cristão, mas evidencia-se na prática de caridade e assistencialismo da população, essencialmente rural e com poucos recursos. É representada superiormente pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e pela Diocese da Guarda.
A Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), Rainha Santa Isabel, da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates iniciou funções como Centro de Dia em 1991. Foi construído o edifício, onde se encontram hoje os serviços de cozinha, refeitório e lavandaria, pelas mãos dos homens de Alfaiates, com materiais cedidos por todos. Não tardou muito a surgirem os primeiros pedidos de apoio para alojamento. A instituição começou por acolher aqueles cujo estado de saúde requeria cuidados, que não tinham condições habitacionais, viviam em isolamento, ou viviam sem apoio familiar. É assim que, no lugar de arrumos surgiram duas camaratas, uma para homens e outra para mulheres, com 10 camas cada.
Em 2010 dava resposta a 44 internos e 10 idosos em Serviço de Apoio Domiciliário. Os utentes de Lar distribuíam-se por cerca de 18 quartos duplos e triplos. Nesse mesmo ano, iniciou-se um projeto de ampliação das infraestruturas para melhorar as condições de alojamento dos utentes do Lar Rainha Santa Isabel. As obras ficaram concluídas em 2014, e realizaram-se com fundos próprios, adquiridos desde a formação da IPSS.
Hoje o Lar Rainha Santa Isabel é a sede da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates e a principal actividade desta irmandade. Desenvolve a sua missão através de equipamentos sociais direccionados para os idosos: Lar e Serviço de Apoio Domiciliário. Tem excelentes instalações, cerca de 30 quartos, 3 salas de convívio, entre outros espaços criados ou remodelados para proporcional o bem-estar e a satisfação daqueles que recorrem aos nossos serviços (cerca de 60 utentes/clientes).
Todos os órgãos directivos representativos da Instituição são voluntários.
Estamos focados na profissionalização dos serviços, e na qualidade dos serviços prestados aos utentes/clientes, de forma a garantir a sustentabilidade económica-financeira da instituição. Este processo passará pela reorganização e desenvolvimento de processos internos, planeamento de actividades, realização de protocolos de cooperação para a solidariedade social, monitorização e controlo financeiro, comunicação e imagem.